Li a frase do titulo num post do insta. Mas afinal o que é ser leal? Acho que é diferente para cada um de nós. Num tempo de confinamento impensável e inimaginável e em que estamos todos fartinhos de ver as mesmas pessoas, será desleal ansiar por novos contactos, nem que seja um olhar um toque disfarçado.

Sim é uma escolha, mas.... se no ultimo ano e meio esquecemos e deixamos passar tanta coisa para o bem de todos, nestes tempos que se avizinham ainda temos que deixar passar mais e fechar os olhos e o coração. Será desleal? É. eu acho que é, mas a nossa condição humana também precisa de liberdade, liberdade de escolha.

É deixar andar, respirar fundo e amar. Porque entre ver o meu cara metade enrolado com outra e vê-lo com respiração artificial, eu prefiro a primeira.

 Intimidade. É suposto os casais terem intimidade, mas será que têm mesmo? Ou acham que têm?

Por vezes fico surpreendida com a pouca intimidade que descubro em amigos e até na minha própria casa. E depois penso, se na intimidade não pode haver segredos, ou se aqueles pequenos grandes segredinhos íntimos são aceitáveis?

Este tempo extra que ganhei com o isolamento, deu para muitas conversas de travesseiro ou pillow talks como gosto de chamar. Descobri que com o tempo mudamos e nem sempre verbalizamos as coisas. O que era há uns anos, agora sente-se de maneira diferente e com isso perde-se intimidade em coisas que pensávamos que tínhamos.

E mais uma vez escrevo, comunicação é mesmo muito importante.

O amor é como uma caixa de chocolates, nunca se sabe o que vamos saborear. 

é mesmo bom que seja assim, porque se a rotina e frases feitas já se instalaram....é mau.

Há um ano escrevi sobre a prenda de S.Valentim. Acerca de atenção e afecto e de como é importante nas nossas vidas.

Este ano vou escrever sobre a cumplicidade, intimidade. Ter um segredo só dos dois faz maravilhas pela nossa disposição, sabiam?

O que é que vai acontecer no dia 14 e dia 15 deste mês? Só fotos lamechas a dizer ...não sei quantos anos contigo...ou...és o meu amor...ou...para a mulher que mais amo... enfim, teatro.

Este ano façam algo tão intimo, tão constrangedor e tão vosso, que não pode de maneira nenhuma ir parar ás redes sociais.

Atrevem-se?

Gostas de palmadas? Eu de forma geral, não gosto nada de palmadas. Num ambiente social, não gosto. Palmadinha no rabo, no braço, no ombro, não gosto.

Mas...

Na cama é outra história.

Uma palmada na hora certa, no local certo...bem, aumenta a tesão. Uma palmada no rabo, ou mesmo no clitóris pode ter repercussões incríveis. Um choque, como se fosse eléctrico torna a pele ainda mais sensível e pronta para receber mais caricias. Um beijo dado logo depois de uma palmadinha sabe muito bemmmm.

Atenção á intimidade, é importante a comunicação, e a sensibilidade ao companheiro. Não se ponham a dar palmadas sem saber como é que vão ser recebidas! é um tema sensível porque o parceiro pode sentir que está a ser maltratado. Repito, atenção á comunicação. É preciso haver um nível de confiança e de entrega. E quando se está nesse patamar de intimidade, é a hora de experimentar. Eu experimentei e gostei.